sábado, 16 de maio de 2009

Mensagem da Semana


As Flores e a Benção

Havia uma jovem muito rica que não conseguia conciliar tudona sua vida, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempoe a sua vida sempre estava deficitária em alguma área.

Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram sempredeixadas para depois... 

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: UMA FLOR caríssima e raríssima, da qual só havia um exemplar em todo o mundo. E disse à ela: "Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, e às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará emtroca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores." 

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza rara. 

Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. 

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto!Estava completamente morta, sua raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas. 

A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido. 

Seu pai então respondeu: "Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido, sua família e seus amigos!Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela."

Cuide das pessoas que você ama! 

E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem te dado? Lembre-se sempre da flor, pois como ela são as Bênçãos do Senhor, Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar.

As Confissões Luteranas

As Confissões Luteranas podem também ser consideradas como estandarte, em torno do qual os luteranos cerram fileiras em defesa de suas visões doutrinárias da Escritura contra o erro, ou podem ser consideradas como uma bandeira, à qual os mestres da igreja prestam juramento de fidelidade. Cada membro da Igreja Luterana deve subscrever não apenas a Bíblia, mas também as confissões como exposição correta dasdoutrinas bíblicas. Para o leigo isto significa, ao menos, o Catecismo Menor de Lutero; para o pastor e professor significam todas as confissões adotadas pela Igreja Luterana.
Em suas constituições, os grupos luteranos – congregações, bem como sínodos – geralmente definem sua posição doutrinária mais ou menos nestas palavras: "Confessamos que os livros canônicos do Antigo e do Novo Testamento são a palavra de Deus inspirada e, portanto, a única regra de fé e vida, e que as confissões da Igreja Luterana são uma exposição correta das doutrinas desta palavra". Por que esta firme insistência, como resumido nas confissões luteranas? Porque para luteranos não pode haver nada mais importante do que as doutrinas expostas conforme sua interpretação da Bíblia.
Em vista do precedente, segundo sua interpretação, o termo "igreja" jamais deveria ser empregado para definir um grupo religioso que não pertence ao Senhor como seu corpo (Ef. 1.22,23). Uma seita que, de acordo com sua visão, nega a divindade de Jesus, como a dosunitaristas não deveria ser chamada igreja.
Escreve Lutero nos Artigos de Esmalcalde: "Graças a Deus, (hoje) uma criança de sete anos de idade sabe o que é a igreja, a saber, os santos crentes e cordeiros que escutam a voz do seu Pastor" (parte III, art. XII, cf. Livro de Concórdia, p. 338). Em seu Catecismo Maior, ele apresenta essa definição clássica: "Eu creio que há sobre a terra um pequeno grupo santo e congregação de santos puros sob uma cabeça,Cristo, chamados pelo Espírito Santo para uma fé, uma mente e uma compreensão, com dons multiformes, entretanto concordando em amor, sem seitas nem cismas. Também faço parte do mesmo, sendo participante e co-proprietário de todos os bens que possui, trazido a ele e incorporado nele pelo Espírito Santo pelo ouvir e pelo continuar a ouvir a palavra de Deus, que é o processo de iniciação nele. Pois, anteriormente, antes de termos alcançado isto, pertencíamos ao diabo, nada sabendo de Deus e de Cristo. Assim, até o último dia, o Espírito Santo permanece com a santa congregação, ou cristandade, por intermédio da qual ele nos traz a Cristo, e é ela que o Espírito Santo utiliza para nos ensinar a pregar a palavra; pela igreja ele age e promove a santificação, fazendo-a crescer diariamente e fortalecendo-a na fé e nos frutos que ele faz produzir". (O Credo. Art. III, cf. Livro de Concórdia, p. 454).

A Confissão de Ausburgo é o documento que Felipe Melanchton escreveu e que foi apresentado, como sendo o testemunho luterano, ao Imperador Carlos V e à Dieta do Santo Império Romano, a 25 de junho de 1530. Compõe-se de vinte e oito artigos. Destes, os primeiros vinte e um apresentam a doutrina luterana e sintetizam os ensinamentos de Lutero. Eles tentam provar que os luteranos não estavam ensinando novas doutrinas, contrárias às Escrituras Sagradas, e que não constituíram uma nova seita religiosa. Os Artigos XXI a XXVIII pretendem tratar dos abusos medievais que os luteranos tinham corrigido.
Sua leitura angariou prosélitos importantes. O bispo Stadion de Ausburgo teria afirmado: "O que foi lido é a pura verdade, e nós não podemos negá-lo". Quando João Eck, um dos mais ativos adversários de Lutero, supostamente disse ao duque Guilherme da Baviera que ele era capaz de refutar a Confissão de Ausburgo com os pais eclesiáticos, mas não com as Sagradas Escrituras, Guilherme teria respondido: "Assim, pois, ouço que os luteranos estão com a Escritura e nós, que seguimos o pontífice, fora dela".

Credos Ecumênicos
Em reposta à acusação de que a Igreja Luterana se desviou da antiga fé da Igreja Cristã e era, por isso, uma nova seita, os pais luteranos oficialmente declararam sua concordância total com os credos ecumênicos. No prefácio da Fórmula de Concórdia declararam: "E porque imediatamente depois do tempo dos apóstolos e mesmo enquanto eles ainda viviam, falsos mestres e hereges se levantaram, símbolos, isto é, confissões breves e concisas, foram compostos contra eles na igreja primitiva, que foram considerados como a unânime, universal fé cristã e a confissão da Igreja Ortodoxa e verdadeira, a saber, o Credo Apostólico, o Credo Niceno, e o Credo Atanasiano; juramos fidelidade a eles, e deste modo rejeitamos todas as heresias e doutrinas, que, contrárias a eles, têm sido introduzidas na igreja de Deus".
A primeira confissão da fé cristã foi o Credo Apostólico. Divergências posteriores levaram à formulação do Credo Niceno (325) e do Credo Atanasiano (451). Essas três confissões são conhecidas como Credos Ecumênicos ou Universais.
Contudo, com o passar dos tempos, segundo a visão Luterana, a igreja foi se desviando da verdade bíblica. Vozes que clamavam contra o erro foram silenciadas. Martinho Lutero, monge agostiniano, doutor em Teologia e professor da Bíblia na Universidade de Wittemberg,Alemanha, Postulou que a igreja estava desviada da verdade bíblica. A Igreja Luterana vê em Lutero um instrumento de Deus para reconduzir a igreja às verdades bíblicas e considera ainda que Deus preparou outros homens fiéis que participaram da causa da Reforma.
Os seguintes documentos formam as Confissões Luteranas:
Catecismo Menor (1529), um resumo de interpretações bíblicas, escritas para o povo.
O Catecismo Maior (1529), as mesmas interpretações detalhadamente explicadas para adultos.
A Confissão de Augsburgo (1530), a principal confissão luterana.
A Apologia (1531), uma defesa da Confissão de Augsburgo.
Os Artigos de Esmalcalde (1537) reafirmam os ensinos da Confissão de Augsburgo e expõem, com mais profundidade, a doutrina da Santa Ceia, segundo a visão Luterana.
A Fórmula de Concórdia (1577), que define o pecado original, a impossibilidade de o homem salvar-se por suas próprias forças e a pessoa e obra de Cristo.
As Confissões foram reunidas no Livro de Concórdia, em 1580, que é aceito hoje por muitas igrejas luteranas no mundo. Essas igrejas afirmam: " Aceitamos todos os livros canônicos das Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos, como palavra infalível de Deus e, como exposição correta da Escritura Sagrada, aceitamos os livros simbólicos reunidos no Livro de Concórdia." A Escritura ou Bíblia Sagrada é a única norma na igreja para doutrina e praxe.


LEMBRA MEU BEM

Lembra, da gente na sala
Deitados no chão
Assistindo filmes e
Brincando na maior diversão
Lembra, você e eu Nos dois á sós
E tudo lindo que aconteceu Entre nós

Como esquecer? E não guardar
Como perder e não se lembrar
Do barulho da chuva caindo no telhado
Do vento entrando pela janela do quarto
Do cheiro do brigadeiro pelo corredor
Eu com o travesseiro e você com o cobertor

Lembra meu bem, a gente no quarto
Dormindo só no colchão
E a casa vazia, com apenas a televisão
Lembra meu bem, nos dois sozinhos na ilha
Num tempo que eu era seu, E você toda minha

Como esquecer? E não guardar
Como perder e não se lembrar
O cheiro da chuva e o gosto do mar
A praia a lua e as estrelas do lugar
O brigadeiro, o frio e o calor
Você sem travesseiro e eu sem cobertor.

Lembra das nossas conversas
Que varavam as madrugadas
Das nossas brigas aranhões e risadas
Lembra que não havia Antes e depois
Era um sonho lindo Onde só havia nos dois.

Claudionor Neto